Foi realizada uma entrevista, numa determinada escola pública municipal de Maceió, com a finalidade de identificarmos qual a visão de gestão que os gestores desta instituição apresentam...
A entrevista e descrição da escola...
Como solicitado pala Professora Aparecida Viana ao qual ministra a disciplina Organização e Gestão dos Processos Educativos, foi realizada uma entrevista com duas coordenadoras de uma escola pública que atende o ensino fundamental (1º ao 5º ano), com o intuito de entender a realidade escolar e as atribuições dessas gestoras na escola, compreendendo, assim, a gestão e suas dimensões no trabalho escolar, numa perspectiva democrático-participativa.
Seguindo o roteiro de entrevista pré-elaborado, serão descritas abaixo as respostas que foram possíveis de ser obtidas com entrevistadas.
Para facilitar a compreensão das respostas dadas por cada entrevistado, serão apresentadas Intrinsecamente.
Antes de iniciar as exposições dos dados, vale ressaltar que nenhum dos entrevistados serão identificados, pois, além da pesquisa não ter essa pretensão, os mesmo preferiram que assim fosse.
As entrevistadas têm formações superior em Pedagogia, sendo que uma delas possui outra graduação em Letras. Uma delas é filiada ao sindicato de sua categoria, pois segundo a mesma, a sua participação a possibilita de cobrar seus direitos e deveres como cidadã. Enquanto a segunda alega não participar por falta de tempo disponível para freqüentar tais atividades.
Ao perguntadas sobre a importância da escola na formação do aprendiz, as coordenadoras possuem a mesma opinião: está relacionada a uma formação intelectual e profissional, e que a “escola tem a função de investir no aprendizado do aluno de forma dinâmica e interativa proporcionando-os um entendimento e sua importância sobre as questões de ensino-aprendizagem”, fala de uma das coordenadoras.
De acordo com as entrevistadas, o papel do pedagogo é de extrema importância na instituição escolar, seja na gestão do ensino, no trabalho como professor ou na coordenação pedagógica, pois ele precisa efetivar o trabalho coletivo na escola – tarefa essa que a executa com bastantes dificuldades, pois necessita do envolvimento de todos os profissionais da instituição. Afirmam ainda que o pedagogo contribui, também, para o crescimento da instituição escolar, despertando, em cada profissional, o desejo de atuar em uma equipe de trabalho eficiente e coletiva.
As gestoras relatam haver um grande desafio a ser enfrentado por elas quanto à participação de todos na construção do Projeto Político Pedagógico (PPP), pois o que está em desenvolvimento atualmente na instituição em que trabalham, basicamente, está sendo revisado e reconstruído com a participação apenas de uma coordenadora e uma secretária.
Em relação ao trabalho delas como gestoras as mesmas garantem que existem dificuldades quanto ao desenvolvimento da escola, pois algumas vezes falta meterias didáticos, uma necessidade de posturas mais atuante de alguns professores em relação aos planejamentos de cunho coletivo e um apoio de profissionais especializados para atuar com alunos com necessidades especiais, como: cadeirantes e hiperativos.
Os projetos governamentais implementados na escola influenciam no processo de ensino-aprendizagem, pois “amplia o conhecimento dos alunos, motiva os alunos a estarem engajados nas atividades proporcionadas pelo projeto e melhora a qualidade de ensino”.
O significado de ser trabalhador da escola pública gira em torno de limitações, ansiedades e frustrações, pois “me sinto triste pela desvalorização dos profissionais da educação perante a sociedade”. Quanto às relações de trabalho no interior da escola, as mesmas especificam que tentam e procuram viver em harmonia, respeitando o trabalho do colega.
A opinião das entrevistas se divide quanto ao como tratar a questão da diversidade na escola, ao qual uma delas nos responde que a sua atitude é de uma forma natural, mas não soube especificar que forma natural a qual ela se refere. Em quanto à segunda trabalha essa questão com as pessoas que estão ao seu redor, mostrando que se devem analisar as práticas do cotidiano e entender que somos todos diferentes e necessitamos de respeito.
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